Enfim
as férias chegaram, mas o que para muitos é um momento de tranquilidade,
descanso e paz, para outros é o início de um grande tormento. De acordo com o
otorrinolaringologista Thiago Brunelli Resende da Silva, do hospital Santa Casa
de Mauá, muitas pessoas sofrem com condições relacionadas a desconfortos de
viagens, indisposições e outros sintomas, que estão relacionados com a cinetose
e com o barotrauma.
A cinetose são os enjoos causados por movimentos,
seguidos de dor de cabeça, vômito, tontura, náuseas, palidez, sudorese e, até,
palpitações. O mal-estar surge a partir de uma confusão no aparelho vestibular,
responsável pelo equilíbrio, já que o cérebro recebe essas informações de
formas divergentes dos olhos, do ouvido e do corpo. O problema também pode ser
sentido em brinquedos de parques de diversão e no mar.
Essa condição pode ser consequência de uma doença
otoneurológica e, por isso, é importante consultar um otorrinolaringologista
para avaliação e tratamento. Esses sintomas em viagens podem ser evitados com
medicamentos e alguns cuidados como descansar e fazer refeições leves antes das
viagens. Em avião, ônibus e carros, o ideal é buscar um assento na parte da
frente e abrir a janela quando possível. Em navios, mantenha o olhar no
horizonte. Outras dicas são evitar a leitura durante as viagens e o uso de
celular; não fumar e não ingerir café e bebidas alcoólicas antes ou durante as
viagens.
Já o barotrauma do ouvido ou ouvido entupido
consiste em um trauma no tímpano e costuma ser momentâneo e reversível. Causado
pela diferença de pressão do ar dentro da orelha média e a pressão atmosférica
do ambiente externo, esse problema é muito comum nas viagens de avião, em
mergulhos mais profundos e em esportes de altas altitudes.
Entre os principais sintomas estão o ouvido
entupido, diminuição da audição, zumbido, dor de cabeça e ouvido, tontura e
sangramento. Embora, na maioria dos casos sejam temporários, esses sintomas
também podem ser mais graves, persistentes e constantes.
Algumas dicas podem ajudar a evitar o entupimento
auditivo como mascar chiclete, bocejar, engolir, ficar acordado durante as
decolagens e pousos, respirar fundo e segurar a saída do ar com bocas e nariz
tapados por alguns instantes. A automedicação deve ser evitada.
“As crianças e bebês também podem sofrer com esse
desconforto e uma boa dica é amamentá-las ou oferecer líquidos”, orienta o
médico Thiago Brunelli Resende da Silva.
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